Essa doença faz o paciente sentir um desejo incontrolável e frequente de arrancar fios de cabelo e pelos de seu corpo, removendo-os de locais como o couro cabeludo, cílios, sobrancelhas e barba, que são os casos mais comuns, além da virilha, braços e pernas.

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          Para diagnosticar essa doença o psiquiatra leva em conta esses aspectos:

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1. Comportamento repetitivo de arrancar os cabelos, resultando em perda capilar perceptível;

2. Sensação de ansiedade crescente, imediatamente antes de arrancar os cabelos ou quando o indivíduo tenta resistir a não fazer esse ato;

3. Prazer, satisfação ou alívio ao arrancar os cabelos;

4. O distúrbio não é causado por outra doença mental nem se deve a uma condição médica geral (por exemplo, uma condição dermatológica);

5. O distúrbio causa muito sofrimento ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. 

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Quase metade dos pacientes com essa doença, depois do ato de arrancar o cabelo, ocupam-se de comportamentos, como passar o cabelo entre os lábios ou dentes, morder e arrancar a raiz ou comer o fio ou parte dele, o que é chamado de Tricofagia.

 

A frequente ausência de busca de tratamento justifica-se por não se reconhecer o comportamento como uma questão a ser tratada ou por forte sentimento de vergonha. Disfarçar a perda do cabelo usando peruca, fazendo penteados especiais ou maquiagem, usar chapéu, lenço ou boné é comum. É igualmente comum que esses pacientes evitem sair de casa, passear, nadar, fazer esportes ou se expor a situações em que a perda de cabelo ficará evidente. Alguns podem evitar lugares públicos e, às vezes, são dadas diferentes desculpas para tentar explicar a falta de cabelos.